CRENÇA E DESCRENÇA !
"Meu pensamento voa para a imensidão do Infinito onde singram as constelações de luz, irmanadas no eterno amor de Deus.
Meu pensamento voa como folhas de outono, esmaecidas e despidas de verdor, que caem na corrente preguiçosa da cristalina água do córrego, que busca no leito amoroso do rio, em busca do amplexo amoroso do oceano."
“Ó rosas de amores,
Senhoras dos versos meus,
No fundo tudo são flores
A caminhar para Deus!”
JESUS GONÇALVES-CHICO XAVIER.
A
Vida tece as suas redes.
Às vezes, com luz das estrelas, ou com fiapos de escuridão.
E a alma caminha impávida, percorrendo pedaços de trechos com bosques frondosos e jardins floridos, ou trechos escuros, ásperos e pedregosos.
Às vezes, com luz das estrelas, ou com fiapos de escuridão.
E a alma caminha impávida, percorrendo pedaços de trechos com bosques frondosos e jardins floridos, ou trechos escuros, ásperos e pedregosos.
Assim
como a oscilação do pêndulo: num extremo “dor e solidão” e no outro “sonhos lindos e e pétalas de candura”, num perene vai-e-vem, sem fim.
O Destino é, às vezes, “bom e acolhedor”... e outros momentos, cruel e desagregador: BONDADE E DESAMOR!
O Destino é, às vezes, “bom e acolhedor”... e outros momentos, cruel e desagregador: BONDADE E DESAMOR!
A
Dor “a grande mestra” da existência,
engendra o anjo na fornalha do sofrimento, como o celeste maçarico, limpa o
ouro no cadinho purificador.
Não
há rosas sem espinho, neste mundo de dor!
Mas,
nas profundezas de todo ser, irradia o salutar amor, como sol de vida eterna,
centro de vida, energia renovadora, núcleo imperecível de ETERNO BEM.
Nascer
e morrer,
Viver
e sofrer,
Sorrir
e sonhar,
Sonhos
maviosos,
De
amores sem fim.
Esperanças
esfaceladas,
Busca
inglória,
Vã
felicidade,
Que
já nasce morta,
Se
buscada no mundo exterior!
Essa
é a realidade da “ irrealidade” do arroubo exterior!
O
sonhado e almejado oásis de esplendor, tão buscado e fugidio, sempre
evanescente como bolha de sabão, nunca pode ser achado no mundo exterior, mas
pode ser encontrado no mundo interior.
Quando
o Outono chega, em meio aos desenganos, com o coração ferido pela grande dor,
tudo se foi, tudo se perdeu, como a folha vestida de verdor da primavera, que
esmaece no outono, cai no solo, e morta já sem vida, é acolhida pelo solo
generoso e acolhedor, que a absorve nas entranhas de si mesma e, com amor,
outorga nova vida, fazendo-a parte de si mesma!
Ismael
de Almeida
Obrigado por incluir o nome do autor e link do site quando repassar esta mensagem.
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