terça-feira, 13 de março de 2012

SENHOR DA VIDA E DO AMOR !

               

                 SENHOR DA VIDA E DO AMOR !



Na palmilhada triste, dos caminhos tortuosos de minha existência, nos momentos de solidão e de angústia, quando minha alma geme de saudade dos mundos de luz, que minha alma pressente.. existem; e quando tudo parece vazio e sem sustentação, em minha desolação eu Te procuro no meu interior, Ó Deus de Infinito Amor!

Quando as lágrimas orvalham em meus olhos, e a tristeza não se vai, como a nascente flui da montanha, a dor interna faz jorrar da minha alma, lágrimas sentidas como fontes de água viva, e o mundo parece desagregar em mil fragmentos, como vaso de barro que cai no solo, e a tristeza interna, teima em ficar, enevoando em fiapos de angustia meu mundo amargurado, eu imploro de joelhos:- 'Tem piedade, SENHOR de Infinito Amor!'

Ó Pai de Infinita Ternura, que me ofertou pelo Amor, todas as flores da Natureza, a placidez dos montes altaneiros, a serenidade dos lagos, a paz dos descampados, o mistério dos desertos, a suavidade dos bosques, a bênção do amanhecer, não me deixes nesse torpor, que fragiliza minha existência, num só grito de dor, AMPARA-ME em teus braços acolhedores, Ó Pai de Infinita Bondade!

Eu me perdi nos caminhos tortuosos da ilusão, nos escaninhos dourados da ilusória fascinação e me deixei levar pela mentira da volúpia que me prometia o paraíso, e me jogou num leito de lama, em andrajos perdidos, de sonhos esfacelados, e meu mundo interno se desmoronou, na busca vã de sonhos sem contornos, castelos falsos de miragens que se desfazem, apenas com a aproximação, para tudo escurecer como as nuvens negras que prenunciam tempestades.

PERDÃO, Pai querido ! Perdoa a minha inconsciência, quando caminhei por trilhas falsas em busca do pirilampo de ouro, que nada mais era do que brilho falso, promessas vãs de arroubos sem sustentação.

E quando tudo perdi na existência, nada mais restou do que andrajos e sofreguidão, tudo me foi tirado, até a esperança do amanhã, nada mais ficou do que jardins sem flores, dias descoloridos, flores murchas, sonhos despedaçados, e na minha dor, quando nada mais restou eu vi, que se tudo eu perdi, NÃO PERDI O TEU AMOR, ó Pai Amado, e Tu ofereceu-me braços acolhedores, que afugentaram as amarguras do meu ser!

E quando tudo eu perdi no mundo exterior, eu Te ganhei no Mundo Interno, e aí descobri que ganhei um pedacinho de céu azul, o Teu doce eterno Amor!




Ismael de Almeida


                                                http://disseoanjodeluz.blogspot.com



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