sábado, 4 de fevereiro de 2012

AS TRÊS MARIAS !

                                  

                                         AS TRÊS MARIAS!



Jesus agonizava na cruz infamante.

O lobo humano, a maldade sem limites tinha sede de sangue, o mestre foi levado como cordeirinho inocente ao abatedouro da crueldade humana.   

O céu emudecera. Aquela parte sombria da natureza do homem tinha saciedade de sangue inocente. 

O astuto e cruel Hanas pontífice do colegiado do sinédrio judeu, responsável pela condenação de Jesus, acompanhava em sua liteira, ornamentada a ouro, a agonia do mestre. 

O homem luz veio salvar a humanidade pecadora com a oferenda da própria vida. O poder romano era cúmplice do mal, e seus soldados acompanhavam o holocausto infamante que envergonharia a humanidade por séculos e séculos. 

Faquir, um robusto membro do povo thuareg, uma tribo que vivia no deserto, considerada pelo orgulhoso judeu, como inferior, se compadeceu de Jesus, e carregou sua cruz até o Monte da Caveira.

O doce Jesus ofertou sua vida, para salvar a humanidade cuja transgressão já havia determinado pela LEI cósmica a punição que ocorre com mundos rebeldes, que desrespeitam o amor. 

O meigo homem Deus, de olhar de luz das estrelas de face resplandecente, de majestosa presença de um Apolo, não murmurou uma palavra contra seus algozes. Aceitou o holocausto como pagamento pela salvação da humanidade.

Aquele sol radioso, preso ao infame madeiro erguera-se ao céu em prece muda ao Deus amor, como oferenda do inefável sacrifício do MESSIAS que pagou com a vida a salvação da rainha cega e leprosa a humanidade.

E a misericórdia divina, ofertou a Jesus, o único consolo possível, naquele momento trágico, o imensurável amor de três mulheres. 

Maria Madalena chorava, ao pé da cruz, recebendo em seu corpo o sangue inocente do amado mestre que fecundava a terra, de um povo pejado de pecado. 

Junto a ela Maria de Betânia, a pequenina Maria, que fora curada por Jesus no lago Tiberíades, de mal asmático, e amava Jesus com santo amor.  

Jesus agonizava, seu imensurável sofrimento ampliou-se ao receber em seu coração, um dardo de fogo, da dor mais atroz. Apenas duas palavras que feriu de morte o coração de Jesus: “MEU FILHO” era a voz de Maria, anjo desterrado, mãe de Jesus!

MEU FILHO! Apenas dois vocábulos de signos verbais, de infinito significado da dor mais aguda e indescritível. 

Qual dor era maior de Maria ou de Jesus?

Maior foi o inolvidável exemplo deixado por Jesus: 

"-PAI PERDOA-OS PORQUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM!”

Jesus perdoou a BESTA HUMANA!

Que magnífico exemplo deixado à posteridade! O perdão!

O HOMEM DEUS  foi-se do mundo de dor, mas não deixou órfã a humanidade. Jesus nunca fechou as portas dos átrios celestes, continua amando a humanidade!

E tu minha amada irmã, meu querido irmão, não podes considerar tua dor maior que a de Jesus!  

E quando aquele sofrimento vier despedaçar teu coração no terrível desengano dos teus sonhos partidos, da insidiosa enfermidade, da ingratidão mais abjeta; quando teus sonhos se quebrarem como vaso de barro jogado ao chão, lembra-te de Jesus!

O ETERNO BEM vela sem cessar... O infinito espaço é o amor do Criador, onde constelações singram em busca dos seus destinos, que também abrigam os vôos dos pássaros, e acolhe com ternura o alçar das borboletas coloridas, e os insetos mais insignificantes tem a sustentação do amor do Pai Celestial.

Nunca estás órfão de amor!

Quando as lágrimas vierem banhar teu rosto, o solo não te dar mais sustentação, tua mente e teu corpo estiverem triturados num moinho de dor, apela a JESUS!

Busca o silêncio no teu mundo interno e apenas diga: JESUS!

A ternura do mestre dirá ao teu coração: Eu nunca te deixei órfão de amor!  Eu acalmo a tua dor! Retiro os espinhos do teu coração! 

Encho  tua alma de ternura, dou colorido aos teus sonhos apagados. Até mesmo atapeto teus caminhos com pétalas de flores! E trago luz das estrelas para dar brilho ao teu olhar!

Eu sou Jesus! Teu eterno companheiro, teu leal amigo, confidente, amigo, irmão...

Eu Sou tudo que tu quiseres... Médico quando a enfermidade vem aninhar em teu corpo, Sacerdote para te consolar, a Luz que brilha na tua alma, para afugentar as trevas da maldade que buscam acossar teu ser...

Quando me procuras eu nunca estou ausente... Moro em teu coração.
EU SOU JESUS!



Ismael de Almeida



Bibliografia: Harpas Eternas. Hilarião de Monte Nebo.



                       http://disseoanjodeluz.blogspot.com



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