O DIVINO AMOR DE JESUS

                       


                         O DIVINO AMOR DE JESUS !

Não passava um único dia sem que o soberano amor de JESUS não transbordasse em ternura e piedade sobre a dor humana.

E seu coração amantíssimo, enamorado eterno da dor da humanidade, flor divina de bondade e compaixão, parecia captar todas as dores da Terra, e como manancial de piedade, percorria com o pensamento todos os rincões do planeta, onde houvesse um sofrimento para ser amenizado, uma enfermidade para ser curada, um coração ferido que precisasse ser consolado.

Jesus foi encantador como criança, dócil na adolescência, uma fogueira de amor na maturidade, uma suprema ânsia de curar a dor humana.

Ninguém como o Cristo fez da dor do mundo a sua própria dor, ninguém como ele soube tocar as feridas íntimas da dor escondida do coração do seu semelhante, ninguém como ele buscou tanto amenizar o sofrimento daqueles seres lacerados pelo desespero de sofrimentos atrozes e insuportáveis.

Quem somos nós, pobres sonhadores, para acompanhar o vôo gigantesco do espírito do Cristo, na imensidão das paragens cósmicas, como se buscasse, no infinito, a misericórdia divina para ofertar aos sofredores e caídos farrapos humanos, daquela época de tremendo egoísmo e injustiças perpetradas pelos poderosos e insensíveis donos do poder.

Sabemos que o Cristo derramava lágrimas pelas desesperações humanas, quando ele buscava nos armazéns cósmicos da divina misericórdia o consolo, a esperança, no vôo do seu espírito, quando em profunda oração, se submergia no coração do Pai Eterno, e buscava lenitivo para os corações sofridos e despedaçados daqueles farrapos humanos, simulacros de homens.

E o coração amante transbordava de ternura:

“ Meu Pai, a humanidade terrestre é minha herança, está cega e não sabe, está leprosa e não percebe, não vê sua insanidade... Pai adorado, a grandeza infinita do céu é tua, bilhões de seres de luz obedecem Teu pensamento. Que eles cubram a Terra de amor, apaguem todos os ódios! Que acendam uma lamparina abastecida com azeite de amor em cada coração humano... que iluminem as trevas de todas consciências, e que ninguém, nem uma única alma deixe de receber os eflúvios do Teu Amor!”

A alma radiante do Cristo, retrato da Divindade feita carne, fogo de amor feito coração de homem, irradiava amor para todo o globo terrestre, levava pelo pensamento, rosas brancas de paz e consolação, para corações sofridos.

E o amor do Cristo paralisava cadeias de ódio, continha fúrias avassaladoras, anulava sentenças de morte, acalmava tempestades e furacões, desfazia epidemias mortais, aquietava as legiões guerreiras, e a PAX ROMANA, atribuída ao Imperador Augusto, foi obra do amor do Cristo.

A maldade fugia espavorida, as trevas se escondiam nas cavernas escuras, as turbulências da Natureza se aquietavam, os malvados se tornavam menos vingativos...As mãos visíveis e invisíveis do Cristo curavam todas as feridas, serenava as turbulências de almas embrutecidas, levava a concórdia e a paz a todos os recantos do planeta.

Humanidade! Esta rainha cega e leprosa, coberta de chagas morais,  arrasta-se no lodaçal que ela mesma criou para si própria.

E o doce Jesus buscou os tesouros de Deus, Pai Universal, e sem limites derramou sobre a humanidade inconseqüente e má!

Ditosas são as almas que amam o Cristo, porque terão o Portal de Ouro dos átrios celestes, abertos para sua entrada no reino de luz-Amor!

Aceite, querido irmão, amada irmã, uma rosa branca, em teu coração, uma oferta do coração de Jesus!

Ismael de Almeida

                                
          Bibliografia: HARPAS ETERNAS.



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