A DOR QUE NÃO SE VÊ !
Neste vale de lágrimas, não há rosas sem espinhos.
Quando se tem muita alegria, pode se esperar muita dor.
Assim é a vida, tristeza e alegria, o santo e a quebra do andor.
Dias ensolarados, depois escuridão entristecendo os caminhos!
Negras tempestades, raios e trovões despontam no horizonte,
O vazio do tédio, nuvens escuras invadem a desconsolada alma,
No ombro pesada cruz, uma existência descolorida, nenhuma palma.
Sofrimento atroz invade o coração, e a esperança tão distante!
Sorrisos apagados, olhos sem brilho, faces sem luz, só solidão...
O sofrimento aninha no âmago do ser, e a vida perde o encanto,
Apenas devaneios, que não se concretizam, afugentam o pranto.
Um horizonte escurecido, tedioso, nenhuma luz na amplidão!
No caminho ingreme e áspero, não há árvores frondosas, só tristeza,
Uma alternância, dias de sol, depois a angústia de um pássaro sem ninho.
Nas poucas roseiras do caminho, serpentes no caules e muito espinho.
Os sonhos se esmaeceram, a existência perdeu o colorido e a beleza!
Ismael de Almeida
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